A
morte, essa passagem entre a vida e o plano espiritual que todos um dia faremos,
o fim de nossa jornada na terra, e encerramento de um ciclo, o fim da vida. Ou
será que não é o fim? Hoje 25/05/2020, perdi meu querido avô, perdi o brilho de
seus olhos, perdi o calor de seu amor perto de mim, perdi de vista sua presença
querida, como isso dói. Morrer é uma das poucas certezas que temos na vida, e
uma das verdades que quase todos nós temos consciência e apesar de ser tão
natural quanto o nascer do sol, continua sendo doloroso e difícil de aceitar.
Mas como tudo nessa terra deixa um importante ensinamento, nos ensina a
valorizar as pessoas, a inutilidade dos bens materiais além de nos ajudar a
viver melhor, ensina a valorizar o tempo que temos, nos mostra que nossa
jornada um dia terminará, e de nossos amados também.
A
morte é difícil de aceitar, principalmente quando acontece com alguém de nossa
família, quando algum ente querido morre voltamos nossa mente para realidade e
paramos de nos preocupar sempre consigo mesmo. Lembramos-nos que somos tão
mortais quanto o recém falecido, e que nós não somos mais ou menos importantes
do que as outras pessoas, somos humanos e igualmente imperfeitos, igualmente
limitados e igualmente sujeitos as leis divinas. A morte nos força a pausar
nossos egoísmo e orgulho por alguns momentos e olhar pra dentro de si e vermos
como realmente somos, irmãos de jornada e fadados ao mesmo fim. Mas por mais
sofrido que seja passar pelo luto de uma pessoa amada, podemos fazer que não
seja assim tão sombrio por incrível que pareça! A morte é uma passagem, um fim
de um ciclo para o inicio de outro, um mecanismo tão natural quanto o nascer e
crescer.
Quando
aceitei me tornar espírita e a moldar meus pensamentos com base na doutrina
percebi que podemos passar pelas tormentas da vida sem encará-las como
tormentas. Nossa mente cria os monstros que tememos e do mesmo modo que
criamos, podemos aniquilá-los, mas no tempo necessário e dentro de nossas
capacidades. Precisamos ser humanos conosco e lembrar que não temos mais ou
menos espírito que nossos irmãos, todos viemos do mesmo princípio e partiremos para
o mesmo fim. Se lembrarmos de Deus nesses momentos veremos que isso é só mais
um momento da vida que nos chama a voltar nosso pensamento a realidade e a
lembrar que podemos viver melhor se aceitarmos a vida como ela é, fazendo o
melhor que podemos para deixar nossa história marcada pelo amor ao invés do
orgulho, medo e egoísmo. Portanto não podemos evitar a morte, mas podemos
evitar morrer com pendências cruciantes e mágoas antigas.
Amado
avô Ovídio, te amarei pra sempre, você foi meu segundo pai, deixo esse texto em
sua homenagem, um dia nos encontraremos e te darei um abraço apertado, cheio de
amor e saudade. Saudades eternas, te amo vovô véio, até breve.
Lembre-se dele sempre com foco nas alegrias que viveram... Saudade sim, tristeza não. Qndo pensamos com tristeza nos que partiram, atrapalhamos a caminhada deles no plano espiritual. Por mais q em alguns momentos a dor seja forte e o choro difícil de conter, procure vibrar amor,alegria e gratidão qndo pensar nele. Forças e lembre sempre que muitos amigos nos amparam nos momentos de dor e aflição.
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